quarta-feira, maio 30, 2007

Fagner - Fortaleza (2007)

1-Rancho das Flores
2-Amor e Utopia
3-Precisa de Alguém
4-Fortaleza
5-Difícil Acreditar
6-No Tempo dos Quintais
7-Colando a Boca no Teu Rosto (Part. Zeca Baleiro)
8-Maria Luiza
9-Esquina do Brasil
10-Maria do Futuro
11-Fácil de Entender (Part. Jorge Vercillo)
12-Toque, Sanfoneiro, Toque

Baixe o cd: Fagner - Fortaleza [2007]

terça-feira, maio 29, 2007

Arleno Farias

Arleno Farias
Natural de São Rafael, no Rio Grande do Norte, Arleno Farias começou sua carreira tocando percussão ao lado do pai, o repentista Arnaldo Farias. Após mudar-se para São Paulo, Arleno lançou, pela Indie Records, o CD “Receita de Poesia”, produzido por Luís Schiavon, e teve a música “Bicho do Mato” incluída na trilha sonora da novela Esperança, da TV Globo. Ao longo de sua carreira, Arleno já dividiu o palco com grandes nomes da música brasileira, em especial nordestina, como Elba Ramalho, Dominguinhos, Belchior, Zé Ramalho, Zé Geraldo, Oswaldinho do Arcordeon, Marinês, Carmélia Alves e Alceu Valença.

quarta-feira, maio 16, 2007

Morre Marinês - A Rainha do Forró

Marinês "Sou o único mito vivo da música nordestina"


Natural de São Vicente Férrer, em Pernambuco, Inês Caetano de Oliveira se consagrou como “rainha do forró” com o grupo Marinês e Sua Gente. (AGÊNCIA O GLOBO Recife, PE) – A cantora Inês Caetano de Oliveira, conhecida como Marinês, que havia sofrido um acidente vascular cerebral no último dia 5, morreu às 9h45 (14/05). A artista, de 71 anos, estava internada no Hospital Português, no Recife, onde se recuperava após sofrer o AVC em Caruaru.
Nos últimos dias, Marinês vinha fazendo fisioterapia e apresentava melhora discreta de sua condição de saúde. O AVC havia afetado o lado esquerdo do corpo da artista, provocando paralisia e dificuldade ao falar. O tratamento vinha sendo feito também com medicamentos.

Marinês e Sua Gente - 50 Anos de Forró

Dentre as 17 musicas do CD- que traz um texto de Gilberto Gil - grava novos talentos como Lenine e Siba, do Mestre Ambrósio, presentes na inédita Coco da Mãe do Mar, cantada com Lenine. Com Elba divide os vocais em Forró das Cumadres, de João Silva. Com Genival Lacerda gravou a buliçosa Forró do Beliscão. Além destes estão presentes : Alceu Valença, Dominguinhos, Margareth Menezes e outros. Para alegria do seu público a voz nordestina de Marinês ainda demonstra a pujança sonora e altiva de outrora. Ainda bem que a velhice não lhe roubou a pujança da voz.



Baixe o cd: Marinês e Sua Gente - 50 Anos de Forró [1999]

Mirabô

Mirabô - Mares Potiguares
O cantor e compositor potiguar Mirabô Dantas lançou, no dia 19 de abril, o CD "Mares Potiguares" durante o segundo sarau da Caféteria da Aliança Francesa em Natal. Mirabô reúne neste trabalho composições de vários momentos da carreira, onde inclusive tem a participação especialissima do Fagner na primeira faixa. A entreda foi franca e a programação ainda contou performances poéticas com representantes do grupo Poesia Esporte Clube e da Sociedade dos Poetas Vivos e Afins - SPVA, exposição fotográfica de Hugo Macedo cujo tema é 'o sertão e o mar' e intervenção teatral do ator Rodrigo Bico.

terça-feira, abril 24, 2007

Jô Soares & O Sexteto

Insaciável como sempre, o humor inteligente do “gordo” surge agora em um novo formato. O CD "Jô Soares e Sexteto" traz a gravação do show musical que ele e a banda de seu programa de TV têm apresentado, em casas noturnas de algumas capitais do país, desde o final de 1999. Nesse espetáculo, Jô homenageia outra de suas paixões: o jazz.

Mad Dogs

Gravado no estúdio Nas Dunas (Sucesso Publicidade) em Natal/RN, mixado no Discover Studio no Rio de Janeiro/RJ e masterizado na CIA de Áudio em São Paulo/SP entre 1998 e 1999, teve uma tiregem de 2000 cópias. Seu lançamento ocorreu em outubro de 2000 no Blackout Bar e em pouco menos de um ano já estava esgotado..

Baixe o cd: Mad Dogs [1999]

segunda-feira, abril 23, 2007

Sergio Groove

"Sergião, Música naum tem limite!!! Não tem distancia nem patria, não tem lingua, não tem capital, não tem interior, não tem melhor nem superior, tem a verdade e a verdade é que ela é "a musica", que toca a gente. Sua musica é como você meu cumpadre, verdadeira, pessoal e poderosa! Virei seu fã. Vai nessa, sorte. Arthur Maia. "Essa é uma dedicatória que o Arthurzinho Maia fez no segundo disco do potiguar Sérgio Groove. E acho que vcs concordam comigo que o Arthur Maia sabe das coisas. Esse cara é um dos melhores baixistas brasileiros dessa geração, e infelizmente pouco conhecido pelo grande público. Ouçam com atenção, vc vão se surpreender!

- Brincando com os dedos - 1º Disco

- Continuo Brincando - 2º Disco*

Geraldo Azevedo

Começou a aprender violão por conta própria em Petrolina (PE), onde nasceu. Na juventude mudou-se para Recife, onde integrou o grupo Construção, de que faziam parte Naná Vasconcelos, Teca Calazans e membros do Quinteto Violado, Marcelo Melo e Toinho Alves. Aos 22 anos foi para o Rio de Janeiro e tocou no Quarteto Livre, que acompanhava Geraldo Vandré. Gravou o primeiro disco em 1972 junto com Alceu Valença, resultado da performance da dupla no Festival Internacional da Canção daquele mesmo ano. Sua música se caracteriza pela mistura de frevo, música negra, bossa nova e letras elaboradas, algumas em parceria com outros poetas como Capinam e Geraldo Amaral. Muitas de suas músicas de maior sucesso se tornaram populares com a auxílio de novelas e programas de televisão. "Caravana" fazia parte da trilha sonora de "Gabriela", e "Arraial dos Tucanos" musicava a série "Sítio do Pica-pau Amarelo". Gravou diversos discos solo ao longo de sua carreira, e fez sucesso com "Juritis e Borboletas", "Barcarola do Rio São Francisco" (com Carlos Fernando) e "Canta Coração", gravada por Elba Ramalho. Em 1996 e 1997 se juntou a Elba Ramalho, Zé Ramalho e Alceu Valença para o show que deu origem aos discos "O Grande Encontro" e "O Grande Encontro II".
baixe os cds:

Wilson das Neves

Nascido no Rio de Janeiro, em 1936, o instrumentista, cantor e compositor Wilson das Neves foi iniciado na música aos 14 anos de idade, pelo percussionista Edgar Nunes Rocca, “O Bituca”. Aos 21, tornou-se baterista da Orquestra de Permínio Gonçalves e mais tarde acompanharia o Conjunto Ubirajara Silva, a Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, o Conjunto Ed Lincoln e as orquestras da TV Globo e TV Excelsior. Em 1968, lançou seu primeiro disco, Juventude 2000. Também fazem parte de sua discografia os discos Som Quente É o Das Neves (1969 e 1976), Samba-Tropi - Até aí Morreu Neves (1970) e O Som Sagrado de Wilson das Neves (1996). Tocou com alguns dos maiores nomes da música brasileira de todos os tempos, entre eles Elizeth Cardoso, Chico Buarque, Elza Soares, Roberto Carlos, Elis Regina e Wilson Simonal. Em 2004, o selo Quelé (uma parceria entre as gravadoras Biscoito Fino e Acari Records) lança Brasão de Orfeu, que conta com parcerias com Paulo César Pinheiro, Aldyr Blanc e Claudio Jorge, entre outros.


Balaio do Sampaio

Sergio Natureza, amigo intimo de Sampaio, organizou o disco de tributo “O balaio do Sampaio” com vários artistas, entre eles Eduardo Duzek, Chico César, Lenine e Zeca Baleiro.
1. Sergio Sampaio - Eu quero é botar meu bloco na rua (Remasterizada) 2. Chico Cesar - Em nome de Deus 3. Erasmo Carlos - Feminino coração de Deus 4. João Bosco - Rosa púrpura de Cubatão 5. Zeca Baleiro - Tem que acontecer 6. Zizi Possi – Meu pobre blues 7. Lenine - Pavio do destino 8. João Nogueira - Até outro dia 9. Eduardo Duzek - Velho bode 10. Renato Piau - Que loucura 11. Járds Macalé - Velho bandido 12. Luiz Melodia - Cala a boca Zébedeu 13. Elba Ramalho - Eu quero é botar meu bloco na rua.

segunda-feira, abril 16, 2007

Fagner - Inédito

Série lançada a partir de parceria entre a Fundação Padre Anchieta e o SESC São Paulo. Gravação original realizada em 18/02/2001 para o programa "Ensaio", dirigido por Fernando Faro na TV Cultura de São Paulo, no qual alternavam-se músicas e depoimentos do artista focalizado. Lançamento em CD acompanhado de livro com transcrição dos depoimentos do artista.

sexta-feira, abril 13, 2007

Perfume de Gardênia

Formada há pouco mais cinco anos a Banda Perfume de Gardênia vem se desenvolvendo gradativamente e já é considerada uma das melhores bandas de música latina do Brasil chegando a fazer em média cento e vinte apresentações por ano. Como prova da sua competência sua música já chegou aos estados da Paraíba, Pernambuco, Ceará, Bahia, Sergipe, Paraná, Distrito Federal e também em países do primeiro mundo da salsa como Porto Rico, Venezuela, Colômbia, Estados Unidos e em alguns lugares da Europa.O repertório da banda se constitui de várias vertentes da musica latina como salsa, cúmbia, bolero, mambo, merengue, chá chá chá e pop latino, interpretando sucessos de grandes artistas do gênero como Célia Cruz, Santana, Tito Puente, Maná, Juanes, Gipsy Kings, Sidney Magal, Shakira, Talia, Glória Stefan, Marc Anthony, Buena Vista Social Club e também composições próprias.A formação atual é constituída dos seguintes músicos: Jubileu Filho: trompete, guitarra, viola de 12 cordas, violão de nylon e voz; Moisés: contra baixo e vocal, Paulo Eduardo: piano e vocal; Cacá Velloso: violão de aço e vocal, Diego: bateria, Herivelto: bongô, güiro, clave e maracás; Chico Bethoven: saxofones e flauta; Klênio: trombone de vara; Berguinho: congas e Roberta karina na voz. A Banda Perfume de Gardênia vem se destacando pela qualidade musical, pelos arranjos de Jubileu Filho, como também pela performance dos músicos. Depois de lançar em 2006 o CD totalmente autoral intitulado IMPERATRIZ, está lançando seu primeiro DVD gravado no Teatro Alberto Maranhão, em Natal-RN. O concerto teve a participação do cantor Fernando Luís e do virtuosíssimo pianista Eduardo Taufic. A Banda Perfume de Gardênia é ganhadora do Prêmio Hangar do anos de 2003 e 2005 como melhor banda do RN.

Baixe o cd: Perfume de Gardênia - Imperatriz [2006]

segunda-feira, abril 09, 2007

Demônios da Garoa

Um dos conjuntos vocais mais ativos da música brasileira, nasceu em São Paulo em 1943 com o nome Grupo do Luar, tocando em festas e serenatas. Ganharam o primeiro prêmio de um concurso de rádio, e foram contratados pelas Emissoras Unidas. Ganharam notoriedade ao se consagrarem campeões do carnaval paulista de 1951 e 1952 com dois sambas de Adoniran Barbosa: "Malvina" e "Joga a Chave" (com Osvaldo Molles). Responsáveis pelos maiores sucessos de Adoniran, os Demônios da Garoa fizeram as gravações originais de "Saudosa Maloca", "Samba do Arnesto" e "Trem das Onze". Continuaram produzindo muitas gravações nas décadas de 60, 70, 80 e 90, entrando no Livro Guiness de Recordes em 1994 como o mais antigo grupo em atividade no mundo. Entre antigos e atuais integrantes estão Cláudio Rosa, Oswaldo da Cuíca, Toninho, Arnaldo Rosa, Antônio Gomes Neto, Artur Bernardo, Ventura Ramirez, Ivan Pires Augusto, Francisco Paulo Galo, Sérgio Rosa, Roberto Barbosa e Simbad.

Sérgio Sampaio

Nascido em Cachoeiro do Itapemirim (mesma cidade de seu grande ídolo Roberto Carlos), Sérgio Moraes Sampaio foi, para muitos, um total desconhecido; para outros, apenas um artista indisciplinado e triste; e, para alguns poucos, um gênio. Quando saiu de casa, em 1967, tinha vinte anos de idade e muita vontade de romper com a estrutura familiar que o oprimia. Abandonou tudo e caiu no Rio de Janeiro, onde sua voz de locutor rendeu-lhe uns trabalhos pelas rádios da cidade. Era um drop-out (gíria americana usada para designar alguém que estava "fora do sistema").
Marginalizado pelas gravadoras, pelo público e, talvez, até por ele mesmo, chegou a passar fome. Mas, se não conseguiu sucesso e reconhecimento imediatos, ao menos Sampaio agregou em torno de si, poucos mas fervorosos seguidores. Apesar de suas músicas primarem pela simplicidade harmônica e suas letras pela linguagem cotidiana, Sérgio nunca conseguiu popularizá-las. Essa culpa o perseguiu durante toda a vida: "Quem faz um Bloco na Rua só pode ser povão", dizia ele, um típico homem do povo que podia ser visto nos botecos, tomando em pé a sua pinga. O rótulo de "maldito" que as gravadoras e a mídia pregaram-lhe na testa acabou atravancando sua carreira, antes mesmo que ela pudesse realmente começar.
Pode-se dizer que Sérgio foi uma das raríssimas estrelas que morreram antes mesmo de nascer.
Depois de não emplacar mais uma vez, Sampaio fugiu para a Bahia onde, conseguiu reencontrar a paz de espírito, parou com as drogas e sonhava em retomar a carreira (musical). Não teve tempo. Vítima da vida desregrada, Sérgio Sampaio morreu em maio de 1994, após sofrer terrivelmente com suas crises de pancreatite.

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Tom Zé

Mesmo antes de a expressão existir, nos idos dos anos sessenta, Tom Zé já poderia ser considerado um artista multimídia. Compositor, cantor, arranjador e ator, Tom Zé é uma das figuras mais originais, polêmicas e criativas da MPB. Nascido em Irará (BA), teve seus primeiros contatos com a música ouvindo rádio em sua cidade natal. Esse interesse só cresceu dentro dele, até decidir estudar música na Universidade da Bahia, em Salvador. Lá aprendeu harmonia, contraponto, composição, piano, violão e violoncelo. Tom Zé conheceu Gilberto Gil, Gal Costa, Caetano Veloso e Maria Bethânia, com quem montou um grupo para os espetáculos “Nós, Por Exemplo” e “Velha Bossa Nova e Nova Bossa Velha”, no início dos anos 60. Com esse grupo, foi para São Paulo e participou com sua composição “Parque Industrial”, do disco fundamental para o movimento tropicalista, “Tropicália ou Panis et Circensis”, lançado pela Philips em 1968. Conseguiu o primeiro lugar no Festival de MPB com “São São Paulo, Meu Amor”. A partir do álbum “Todos os Olhos”, de 1973, (foto polêmica da capa, observada pelos criticos na época e só depois descoberta pela policia federal, que determinou o recolhimento de todos os LPs das lojas) foi se afastando da grande mídia, que o considerava experimental demais e pouco comercial. No entanto, foi no fim da década de 80 que sua carreira deu uma guinada. O músico David Byrne descobriu por acaso, num sebo, o álbum “Estudando o Samba”, em que Tom Zé brinca e desestrutura com o principal gênero musical tipicamente brasileiro. Byrne ficou maravilhado e resolveu lançar o compositor baiano no mercado mundial, através do Luaka Bop, selo que acabava de surgir. O álbum “The Best of Tom Zé” foi lançado em 1990 e obteve ótimos elogios da mídia, ficando entre os dez melhores da década, na avaliação da revista especializada Rolling Stone. Na seqüência, vieram um disco após o outro, além do livro “Tropicália Lenta Luta” e do DVD “Jogos de Armar”, ambos de 2003. Em 2005, saiu pela Trama, “Estudando o Pagode”. Em 2006, com base em uma pesquisa realizada pela MTV, que revelou uma tendência dos jovens para o consumismo e para a irresponsabilidade social, Tom Zé lançou “Danç-Êh-Sá - Dança dos Herdeiros do Sacrifício”. Após anos de trabalho e excursões pela Europa e Estados Unidos, hoje ocupa lugar de destaque no cenário da música brasileira.

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Geraldo Vandré

Geraldo Pedrosa de Araújo Dias, simplesmente Geraldo Vandré (sobrenome artístico que resultou da abreviatura do nome de seu pai José Vandregisilo). Nasceu no dia 12 de setembro de 1935, em João Pessoa, na Paraíba.Em 1951, mudou-se com a família para a cidade do Rio de Janeiro, onde cursou a Faculdade de Direito, época em que participou do movimento estudantil, integrando-se ao Centro Popular de Cultura da UNE; lá conheceu seu primeiro parceiro musical, Carlinhos Lyra, com quem criou Quem Quiser Encontrar o Amor e Aruanda.Em 1964 gravou seu primeiro LP, intitulado Geraldo Vandré, sem grande reconhecimento e, em 1965, obteve o 6a lugar no I Festival de MPB, da extinta TV Excelsior, São Paulo, com a música Sonho de Um Carnaval, de autoria de Chico Buarque. Em 1966, Vandré vence o II Festival da TV Excelsior, com a marcha-rancho Porta-Estandarte, composta em parceria com Fernando Lona, que lhe garantiu uma tournée por todo o nordeste, acompanhado pelo maravilhoso trio formado por Heraldo Monte, Airto Moreira e Théo Barros, com quem compôs a música Disparada, vencedora do Festival da TV Record de 1966, na interpretação de Jair Rodrigues, empatando com A Banda, de autoria de Chico Buarque, cuja interpretação ficou por conta da saudosa Nara Leão. Obteve, ainda, o segundo lugar no Festival Internacional da Canção, no Rio de Janeiro, com a música O Cavaleiro (em parceria com Tuca). Com os sucessos Disparada e O Cavaleiro, Geraldo Vandré garantiu, em 1967, o comando dos programas Disparada, da TV Record, Canto Geral depois Canto Permitido, na TV Bandeirantes e Caminhando, na TV Globo; em 1968 compôs o seu grande sucesso Prá Não Dizer Que Nào Falei de Flores, com o qual se classificou em 2o lugar no III Festival Internacional da Canção, realizado no Maracanãzinho/RJ, no mesmo ano de 1968. Prá Não Dizer Que Nào Falei de Flores teve grande êxito; tornou-se uma espécie de hino estudantil e depois transformou-se em uma espécie de hino de resistência à ditadura militar.Com a chegada do AI-5 e pressões impostas pelos militares, Prá Não Dizer Que Nào Falei de Flores ficou proibida pela censura e Vandré proibido de aparecer publicamente pelo seu processo de criação, sendo obrigado a deixar o Brasil no dia 13 de dezembro de 1968 com destino ao Chile; de lá, seguiu para França, Argélia, Alemanha, Áustria, Grécia, Bulgária e, finalmente, retornou ao Brasil no dia 17 de julho de 1973. Ao voltar do exílio, Vandré nunca mais cantou no Brasil (sendo primeiramente proibido e mais tarde por decisão própria).Considerado um dos grandes gênios da nossa música popular brasileira, o Geraldo Vandré de hoje pouco lembra o Geraldo Vandré de ontem, discriminado e perseguido, quando disse "...Há soldados armados, amados ou não... Quase todos perdidos de armas na mão... Nos quartéis lhes ensinam uma antiga lição... De morrer pela pátria e viver sem razão..."

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Arthur Moreira Lima

Considerado uma das mais importantes personalidades da nossa cultura, Arthur Moreira Lima tem feito turnês em todos os continentes, lotando as principais salas de concertos do mundo. A crítica mundial o considera extraordinário intérprete do grande repertório romântico e não tem poupado elogios à beleza da sua sonoridade e ao seu grande virtuosismo.
Sua permanente inquietação e a valorização que dá à nossa cultura, fazem de Arthur Moreira Lima o mais popular, versátil e completo dos intérpretes clássicos brasileiros.
Aqui ele interpreta alguns grandes compositores de nossa musica popular brasileira.
Chico Buarque, Dorival Caymmi, Gilberto Gil, Roberto Carlos, Tom Jobim e Caetano Veloso.

terça-feira, março 27, 2007

Zé Ramalho

"Este é o meu primeiro disco. O disco de estréia. Veio cheio de misticismo e idéias. Trouxe um linguajar diferente do usual. Através da mensagem do "Avôhai", música que abre o disco, com a participação de Patrick Moraz, tecladista do grupo inglês YES! Além de "Avôhai", traz "Vila do Sossego" e "Chão de Giz", músicas que viraram clássicos da M.P.B. com várias regravações de outros artistas. É o disco da chegada, transpondo a soleira do alcance musical. É um disco que nunca saiu de cartaz. Me orgulho dele e do seu tempo. Foi o início de tudo. Tudo começa com "Avôhai".
[Zé Ramalho]


baixe o vinil: Zé Ramalho [1978]